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Teatro Bernardim Ribeiro

A planificação deste Teatro começou a 1 de Maio de 1916. Após várias reuniões, constituiu-se uma Comissão para a construção do Teatro, com diversas personalidades ligadas a Estremoz, nomeadamente o Dr. Marques Crespo, o Dr. José Rosado da Fonseca, o Sr. Carlos Frederico Luna e o Sr. José Maria Reynolds Graça Zagalo.

O terreno de implantação deste imóvel foi doado pelo Sr. João Reynolds. Situava-se num arruamento (actual Avenida 25 de Abril) que tinha sido “conquistado” à muralha seiscentista há poucos anos, e era uma zona para onde a então vila de Estremoz se expandia com certa rapidez.

Havendo o terreno, foi então executada a planta do imóvel por Ernesto da Maia. As obras-- por sua vez, devem-se a Manuel da Silva-- que realizou a empreitada de carpintaria, panos de anúncios, etc. As magníficas modelações em gesso, são obra de António Martins Esteves e as pinturas decorativas, saíram das mãos de um pintor oriundo de Portalegre, Benvindo Ceia. A primeira iluminação eléctrica foi trabalho de José Luís Vergas da Rocha.

A inauguração ocorreu a 22 de Julho de 1922, com a presença da famosa artista portuguesa, Amélia Rey Colaço. Tinha--por esta data, 816 accionistas. Mais tarde, o Município tomou conta desta jóia do Teatro português.

Foi-lhe atribuído o nome do alentejano “Bernardim Ribeiro”, em homenagem a este poeta quinhentista, que tão bem escreveu sobre os seus amores com a prima Aónia, supostamente a estremocense D. Joana Tavares Zagalo que terá falecido no Convento das Clarissas de Estremoz.

Horário: 2ª a 6ª Feira, das 14h00 às 20h00