A cidade de Estremoz situa-se no ponto de encontro entre os principais eixos rodoviários nacionais, gozando de uma localização privilegiada no coração do Alentejo.
O seu castelo medieval domina a paisagem envolvente, no topo de uma colina de onde se avistam os campos cultivados, as vinhas verdejantes, os montados de sobreiro e azinheira, a Serra d’Ossa, o castelo de Evoramonte, os olivais e as pedreiras de mármore.
A Torre do seu castelo, totalmente construída com mármore branco de Estremoz, é denominada “Torre das Três Coroas”, por ter sido edificada ao longo dos reinados de três reis portugueses. Na Alcáçova de Estremoz viveu durante vários períodos, e acabaria por falecer, a Rainha Santa Isabel, notável personalidade da História de Portugal, ainda hoje reconhecida pelos estremocenses.
A cidade desenvolveu-se no interior das muralhas da segunda linha de fortificação, mandadas construir durante os séculos XVII a XIX, com o objetivo de defender a Praça Militar de Estremoz. Grande parte desta linha de muralhas ainda hoje existe, com as suas quatro portas monumentais, os seus baluartes, revelins e outras estruturas defensivas, que no seu conjunto forma as imponentes fortificações de Estremoz.
Em Estremoz o mármore é o principal material de construção e provavelmente não existirá um único edifício em que o mármore não esteja presente, servindo de base para a construção e decoração de diversos monumentos e espaços públicos urbanos. A extração de mármore nas pedreiras marca a paisagem a nascente da cidade e foi, durante muitos anos, a principal atividade económica no concelho, sabendo-se que já existia exploração de mármore nesta região durante a época romana. Conhecido internacionalmente, o Mármore de Estremoz continua a ser uma referência, apesar da crise que o sector atravessou nos últimos anos.
No Rossio Marquês de Pombal, uma das maiores praças principais do país, realiza-se semanalmente, aos sábados de manhã, um importante mercado tradicional e uma feira de antiguidades e velharias, atraindo milhares de visitantes da região e da vizinha Espanha. O Mercado de Estremoz é um regalo para os sentidos, numa interessante mistura de sons, cores, cheiros, paladares e sensações tácteis, que deslumbra todos aqueles que o visitam e experienciam as ambiências que proporciona.
Na área do artesanato, destacam-se os Bonecos de Estremoz, figuras modeladas em barro e pintadas de cores garridas, tratando-se de uma arte que existe desde o século XVII e que é Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
Graças às excelentes condições edafoclimáticas do território em que o concelho se insere, a produção de vinhos de qualidade é atualmente uma suas das principais atividades económicas e que, associada à produção de azeites e à extraordinária gastronomia tradicional alentejana, possui um enorme potencial turístico na região.
O concelho possui nove freguesias, oito das quais rurais, sendo que a freguesia rural que maior número de visitantes atrai é a de Evoramonte, situada a 15 quilómetros da cidade de Estremoz, com o seu imponente castelo e uma História riquíssima, com destaque para o facto de ali ter sido assinada a Convenção de Evoramonte, em 1834, que pôs termo à guerra civil entre liberais e absolutistas.
Geograficamente, Estremoz integra o Alentejo Central, inserindo-se na subregião denominada "Zona dos Mármores", em conjunto com os municípios de Alandroal, Borba e Vila Viçosa. Possui uma posição geográfica privilegiada que se deve à sua localização no cruzamento de dois importantes eixos rodoviários: a autoestrada Lisboa-Madrid (A6) e a ligação entre Faro e Guarda, pelo interior do país (A23/EN18/IP2).
O concelho é limitado a Norte pelos concelhos de Sousel, Fronteira Monforte, a Nascente pelo concelho de Borba, a Sul pelos concelhos de Évora e Redondo, e a Poente pelo concelho de Arraiolos, ocupando uma área total de cerca de 514 km2 e com uma densidade populacional de 28 hab./km2.