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Igreja de Santa Maria

Embora as obras deste templo tenham começado em 1560, graças ao patronato do Arcebispo de Évora Cardeal Infante D. Henrique (futuro Rei de Portugal entre 1578 e 1580) e do rei D. Sebastião (r. 1557-1578), apenas em inícios do séc. XVII este imóvel estava completo. O seu mestre-de-obras e empreiteiro foi Pero Gomes, entre 1559 e 1562, desconhecendo-se mais qualquer referência documental em relação a outros construtores. De qualquer forma, a sua existência está atestada desde a segunda metade do séc. XIII, numa cantiga de Afonso X, o Sábio (r. 1252-1284), rei de Leão e Castela, em que refere a igreja e um suposto milagre que nela aconteceu por graça de Santa Maria. Teve grandes obras de restauro em 1969 e 1970 e, recentemente, houve também o restauro de uma pintura parietal da nave no tramo direito.

De estilo predominantemente maneirista, com a fachada em estilo chão mas com elementos também do Maneirismo, a sua simetria baseada em formas geométricas perfeitas atesta a sua traça principal. A sua largura é igual ao comprimento e à altura, sendo que os 7 metros a mais no comprimento são devidos ao alargamento posterior da capela-mor. Todos os elementos estão matematicamente relacionados entre si, tornando a igreja quase num compêndio de geometria (por exemplo, a largura de cada tramo é exactamente um terço da largura da igreja, o comprimento das sacristias é exactamente um quarto do comprimento dos tramos). Segundo Manuel Branco e Maria João da DGEMN, “(…) a depuração voluntária de todo o projecto (…) tem a expressão máxima e paradigmática na ausência de frontão, torres ou pináculos.”.

Horário: Terça-Domingo, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 (Solicitar chave na Galeria de Desenho)