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Freguesia de Évora Monte (Santa Maria)

População (Censos 2011): 569
Área da freguesia (km2): 99,42
Distância mais curta à sede do concelho (km): 17 km
Principais aglomerados populacionais: Vila, Hortas, Rufacho, Vale Figueira,  Quinta do Mortal e Vinha do Mato
Orago: Santa Maria

 

Contactos:
Rua da Corredoura, s/n 7100-306 Évora Monte
Tel: 268 098 049
Email: jfreg.evoramonte@gmail.com

 

 

Depois de vós, nós...

Como que suspenso na vasta planície, o Castelo de Évora Monte coroa o alto de uma colina, dominando a paisagem envolvente, como se de um guardião se tratasse…

Perca-se por Évora Monte, uma vila com mais de sete séculos de história, um vasto património arquitetónico, monumental e paisagístico e símbolo do poder e ostentação da Casa de Bragança em Portugal. A atestá-lo estão os laços (ou nós) que abraçam o monumento e que simbolizam o lema bragantino, “Depois de Vós, Nós”.

A hospitalidade do povo Evoramontense sempre soube fazer jus a esta máxima, pelo que à sua espera encontrará certamente um sorriso e a vontade de que a sua estadia ou passagem por Évora Monte seja memorável.

Composição dos órgãos autárquicos

Junta de Freguesia

  • Presidente: António José Ganhão Serrano (VAI)
  • Tesoureiro: João Paulo Calado Oliveira (VAI)
  • Secretário: Joaquim João Lopes Pegacho (VAI)

Assembleia de Freguesia

  • Presidente: Bruno Miguel Calado Oliveira (VAI)
  • 1.ª Secretária: Maria Jacinta Parreira Quadrado (VAI)
  • 2.ª Secretária: Patrícia Isabel Martins Serradeiro (VAI)

Vogais:

  • Ana Paula Januária da Silva (VAI)
  • João Rafael Gralho Oliveira (VAI)
  • Marina Isabel Serrano de Matos (VAI)
  • Rafael Jerónimo Pereira Casa-Velha (PS)
 

Ordenação Heráldica

  • Brasão: Escudo de vermelho, um castelo de ouro, lavrado, aberto e frestado de negro, carregado na torre central de uma aspa de vermelho,  sobre um monte de prata, realçado de verde e movente da ponta; em chefe, um crescente voltado de prata e um sino do mesmo, badalado de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: "EVORAMONTE - SANTA MARIA".
     
  • Bandeira: Esquartelada de amarelo e verde. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro. 
     
  • Selo: Nos termos da lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Evoramonte - Santa Maria - Estremoz". 

 

Significado dos Símbolos Heráldicos

Um Castelo de Ouro simboliza o facto de Evoramonte ser uma vila fortificada. A cor ouro simboliza a riqueza principal da vila, ao longo dos tempos e da sua história: um castelo dourado sobre uma montanha, íngreme e dominante, exprime bem a essência da vila, pelo que no escudo domina tal imagem, representativa da posição geoestratégica de Evoramonte. A montanha realçada de verde, simboliza a natureza, portanto, o património paisagístico que se pode observar e se avista do alto do castelo.
Uma aspa de vermelho sobre a torre central é um símbolo simplificado do escudo da Casa de Bragança, que representa o facto de história de Evoramonte e da sua Torre de Menagem associada àquela Casa de Bragança, que ainda hoje exerce um certo domínio na freguesia, nomeadamente na posse de algumas herdades.
O crescente de prata simboliza a Lenda da Moura e a presença, em tempos, dos mouros nesta vila.
O sino de prata badalado de ouro simboliza a lenda do Pego do Sino.
O escudo de vermelho, simboliza a força que esta vila teve e ainda tem, bem como a força interior dos seus habitantes.
A coroa mural é de quatro torres por se tratar de uma vila (desde a sua existência como sede de Concelho, apesar de ter perdido este estatuto).
A bandeira é esquartelada (por se tratar de uma vila ) de amarelo e verde. O verde simboliza a natureza e a paisagem e o amarelo representa o sol, brilhando todo o dia no castelo, no alto da montanha, nascendo e pondo-se bem longe no(s) horizonte(s).

Ordenação heráldica do brasão e bandeira publicada no Diário da República, III Série de 05/06/2000. 

 

Évora Monte é uma histórica vila que se situa a  26 km da capital de distrito, Évora, e a 16 km da sede de concelho. A principal via de acesso a esta freguesia é a EN18, que liga Évora a Estremoz. 

Não se conhece a data da fundação de Évora Monte nem a origem do seu nome, mas, segundo elementos compulsados, esta povoação foi colónia dos primeiros eburones que, para distinguirem as duas Évoras, denominaram a segunda por Évora-de-Monte, suprimindo-se, com o decorrer do tempo, a partícula "de", ficando Évora Monte ou Evoramonte, como mais geralmente se escreve.

Esta antiga vila encontra-se dividida em quatro partes distintas a Vila Velha (castelo), a zona baixa (Arrabalde da Corredoura do Campo), o Sítio das Hortas e a zona da Gafa/Oliveiras.

Atualmente Évora Monte possui uma população de cerca de 569 habitantes (censos 2011), sendo que a maior parte da população se concentra na zona baixa, habitando na Vila Velha pouco mais do que duas dezenas de pessoas.

As principais atividades económicas da freguesia são a agropecuária e a construção civil, empregando estas grande parte da população. Também o sector do turismo vai sendo a pouco e pouco um factor de sustentabilidade.  

Subir ao terraço da Torre do Castelo de Évora Monte é uma experiência única. A partir dali, a mais de 500 metros de altitude, avista-se a enorme extensão da peneplanície alentejana e dos seus contrastes.

A variação cromática da paisagem ao longo do ano, vista daqui, é muito mais evidente. No inverno, o verde é a cor predominante; na primavera os campos enchem-se de cor e de vida; no verão, a ausência de chuvas dá lugar aos castanhos-claros; no outono, os vales enchem-se de tons vermelhos, laranja e amarelo, preparando a paisagem para um novo ciclo. É assim por todo o Alentejo, mas é a partir do Castelo de Évora Monte que melhor conseguimos perceber esta evolução da paisagem.

Visto a partir dali, o horizonte é infinito. Quem se aventurar a percorrer as suas muralhas medievais, avistará inúmeras aldeias, vilas e cidades, com as suas casas caiadas, salpicando de branco a planície e brilhando à luz do sol.

A nascente, uma enorme mancha verde escura indica-nos a presença da Serra d’Ossa, uma das principais elevações do Alentejo e, nalguns locais, uma excecional fonte de biodiversidade, característica da mata e dos matagais mediterrânicos. É na área da Freguesia de Évora Monte que a Serra é mais rica em flora e fauna, tendo conseguido resistir aos avanços dos povoamentos monoespecíficos de eucalipto, que tanto têm contribuído para a descaracterização desta paisagem.

 

  • Escola Básica
  • Jardim-de-Infância
  • Centro de Dia e Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Evoramonte
  • Grupo Folclórico “A Convenção” de Evoramonte
  • Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Evoramonte
  • Associação de Caçadores “A Convenção” de Evoramonte
  • Associação Amigos de Evoramonte
  • Grupo de Cicloturismo “Kit’s Rolantes” de Evoramonte
  • Liga dos Amigos do Castelo de Evoramonte
  • Associação de Jovens “Acolher Mudanças”

 

 

  • Parque Infantil – Praça dos Aviadores
  • Espaço Idoso – Praça dos Aviadores
  • Salão da Antiga Casa do Povo – Rua da Corredoura
  • Polidesportivo – Bairro das Correias

  • Festas de S. Sebastião – 20 de Janeiro
  • Festas de S. Margarida – 2ª Feira de Páscoa
  • Festas de S. Marcos – 25 de Abril
  • Passeio de Cicloturismo dos Kit’s Rolantes
  • Festas de Santa Maria – 15 de Agosto
  • Festival de Folclore – 2º Sábado de Setembro

Dominando a planície alentejana, no alto de uma colina com 481 metros de altitude, surge o Castelo de Evoramonte, povoação que se distinguiu na História de Portugal contemporâneo por ali ter sido assinada a Convenção que, em 26 de Maio de 1834, restabeleceu a Paz em Portugal, após vários anos de sangrenta guerra civil entre liberais e absolutistas.

Acerca da sua fundação pouco se sabe. Provavelmente terá sido conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, em 1166, mas não existem fontes seguras que o possam confirmar.

A primeira menção a Evoramonte surge no ano de 1248, quando D. Afonso III lhe concedeu Carta de Foral, posteriormente corroborada e ampliada em 1271, com o intuito de povoar a vila.

Em 1306, tendo como objectivo proteger a vila e os seus habitantes, D. Dinis manda construir as muralhas medievais, que ainda hoje subsistem e mantêm as suas quatros portas em arco de ogiva, da época da fundação.

D. Nuno Álvares Pereira recebe a vila por doação em 1385 e cede-a, em 1461, ao seu neto D. Fernando, tornando-a propriedade do Ducado de Bragança.

A 15 de dezembro de 1516 D. Manuel I concede à vila a Carta de Foral da Leitura Nova, confirmando o Termo Evoramontense.

Em fevereiro de 1531 a vila foi sacudida por um violento sismo que destruiu quase por completo as suas estruturas medievais.

Para afirmar o poder da Casa de Bragança na época, D. Jaime I e D. Teodósio I mandam reforçar as muralhas com baluartes cilíndricos e erguer a imponente Torre/Paço Ducal,  logo após o terramoto.

A Torre é um exemplar único da arquitetura militar de transição, do manuelino final, sem antecedentes nem precedentes em Portugal, e que serviu essencialmente como residência de caça dos Duques de Bragança. A sua posição dominante e cénica, no meio da planície, cumpre na integra o propósito da sua construção: afirmar a Casa de Bragança como a segunda mais poderosa do Reino e dando sentido à máxima “Depois de Vós, Nós”, ou seja, depois do Rei, a Casa de Bragança. Esta particularidade está fortemente presente na conceção do edifício, através dos Nós que envolvem o mesmo e que se tratam de um símbolo da heráldica Bragantina, adotado pelos arquitetos responsáveis pela sua autoria, os irmãos Francisco e Diogo de Arruda.

A Convenção de Evoramonte foi assinada na casa de Joaquim António Sarmago Presidente da Câmara na altura, tendo confirmado a vitória dos liberais, seguidores de D. Pedro IV, sob os absolutistas, seguidores de D. Miguel. Esta guerra entre irmãos terminaria, assim, numa modesta casa da Rua Direita desta vila, na qual se reuniram os Duques de Terceira e Saldanha, pelos liberais, e o General Joaquim Azevedo e Lemos, chefe absolutista, assinando a Convenção, que resultou no exílio de D. Miguel para Áustria e no triunfo do Liberalismo em Portugal.

Evoramonte foi sede de concelho até 1855, altura em que passou a integrar o Concelho de Estremoz, situação que ainda hoje se mantém.

 

 

Lenda da Moura

" D. Afonso Henriques, para alargar o território português, conquistou muitas cidades e vilas, entre as quais se conta a de Evoramonte. Para a conquistar, travou-se uma grande batalha nestes campos, da qual ficaram vencedores os soldados de Geraldo Sem Pavor. 
Os Mouros que habitavam a vila foram aprisionados e, entre estes, uma linda menina muito nobre, cujo casamento com um rico e nobre cavaleiro estava há muito determinado para esse dia em que, inesperadamente, Evoramonte foi assaltada. Esta circunstância impediu que se realizasse o sonho venturoso dos dois amantes, porque, primeiro que tudo, a pátria em perigo precisava do braço valente do nobre mouro. Esta contrariedade, porém, não o desanimou e foi até com alegria que cingiu as armas e montou fogoso ginete.
Ao seu espírito belicoso parecia ainda mais belo desposar a sua bem amada, coberto de louros colhidos no campo da honra e por isso, ele, o juvenil guerreiro, com todo o entusiasmo, se arremessou contra as hostes inimigas. Porém, a fortuna foi adversa aos mouros...
Dos mouros que naquele dia não caíram no campo de honra, uns foram aprisionados e outros fugiram, entre estes, o jovem mouro.
A situação era deveras dolorosa para os desventurados prisioneiros e especialmente pare a formosa moura, cujo pesar era agravado pela imensa mágoa de não saber novas do seu bem amado.
Não resistiu a linda moura por muito tempo a tão triste e cruel situação porque o definhamento do seu organismo, cansado por tamanhos desgostos, a tombou bem depressa na sepultura. Assim terminou a vida desta grácil agarena, que teve por tálamo a terra fria de sepultura e por flores, que simbolizassem a sua virgindade, as lágrimas amargas dos seus compatriotas.
No dia imediato a este triste acontecimento, de madrugada, as vigias que a esta hora estavam nas muralhas, avistaram a meio da ladeira da vila - sitio que hoje é conhecido por Alpedriches - sobre uma rocha em forma de leito, um homem que parecia adormecido. A curiosidade imediatamente os levou lá e viram então que era um jovem mouro, o noivo de bela agarena que tinha falecido na véspera. Também ele estava morto.
Das suas pálpebras semicerradas ainda lhe pendiam duas cristalinas lágrimas, que a dor extravasava do seu coração duplamente ferido. A desdita do mouro comoveu os cristãos, que lhe deram sepultura junto á de sua linda noiva e assim os dois amantes alcançaram na morte o que a vida lhes negara - a união.
A rocha onde foi encontrado o mouro chama-se desde então, e por esse facto, a cama do mouro.
Diz-se ainda que a moura, na noite de S. João á meia-noite, aparece no Poço do Clérigo penteando as suas Louras tranças e entoando uma triste e dolente canção de amor.

 

Lenda do Pego do Sino

O Pego do Sino fica situado a cerca de 5 Km da vila, na Ribeira de Têra, numa zona em que as margens formam elevados penhascos e gargantas que, em certos locais, quase permitem que as duas margens se liguem.
Os penhascos entendem-se par uma extensão de mais de 500 metros, atingindo, em certos locais, uma altura de 50 metros. No Pego do Sino, as águas chegam a atingir uma profundidade de cerca de 6 metros. É por isso, um local emblemático, cujas características dão azo a crendices populares e, neste case, á seguinte lenda:
Diz a lenda que na noite de S. João, á meia-noite, o escuro de noite é invadido par mil luzes a brilharem sobre os penhascos, como se de uma procissão se tratasse.
Ao mesmo tempo, ouve-se por entre as penedias o choro de uma criança, o cantar de um galo, o mugido de uma vaca, o balir de um borrego e um sino a tocar.
Dizem algumas pessoas que já viram marcadas nas rochas, as pegadas de uma criança, de um galo, de uma vaca e de um borrego. No entanto, desconhece-se o local onde estas pegadas se encontram cravadas.

RECINTO MURALHADO (MN)

O recinto muralhado de Evoramonte foi construído em forma de triângulo e, em cada vértice, subsistem ainda as portas com arcos de ogiva trecentistas.

Existem cinco entradas: a Porta do Sol, ou da Vila, defendida por dois cubelos redondos e por dois baluartes; a Porta do Freixo, virada a sul e com lápide gótica, armorejada, da fundação dionisiana, defendida por dois cubelos redondos e dois baluartes; a Porta de S. Sebastião, virada a poente e para a Ermida do titular, defendida por um baluarte; a Porta de S. Brás, virada para a Ermida do titular e sem qualquer tipo de defesa; o Postigo, entrada virada a poente, constituindo uma simples abertura, sem valor arquitetónico, que se abre junto à Cisterna Pública, numa zona em que a muralha atinge os dois metros de espessura.

 

TORRE/PAÇO DUCAL (MN)

A Torre/Paço Ducal é um exemplar único da arquitetura militar de transição, do manuelino final, sem antecedentes nem precedentes em Portugal. Foi construída em 1532 e a sua função nunca terá sido de defesa, servindo basicamente como residência de caça dos Duques de Bragança. A sua posição dominante e cénica, no meio da planície, cumpre na íntegra o propósito da sua construção: afirmar a Casa de Bragança como a segunda mais poderosa do Reino e dando sentido à máxima: “depois de Vós, Nós”, ou seja, depois do Rei, a Casa de Bragança. Esta particularidade está fortemente presente na conceção do edifício, através dos Nós que envolvem o mesmo e que se tratam de um símbolo da heráldica dos Braganças, adotado pelos arquitetos responsáveis pela sua construção: os irmãos Francisco e Diogo de Arruda.

Em planta, trata-se de um edifício disposto na forma de um quadrilátero regular, com quatro bastiões circulares nos vértices. Possui três pisos, suportados por fortes colunas decoradas, onde assentam as abóbadas polinervadas em tijolo. Do terraço, com parapeito para artilharia, admira-se um panorama de rara beleza e policromia da peneplanície alentejana.

 

IGREJA MATRIZ 

Hoje dedicada a N.ª Sra da Conceição, a Igreja Matriz de Santa Maria foi totalmente reconstruída no início do 2.º terço do séc. XVI. Possui portal gótico, protegido por um curioso pórtico encimado por torre sineira. No interior, possui nártex, três naves e três tramos, com uma capela-mor de cúpula semi-esférica e retábulo do tipo barroco-salomónico em talha dourada. No evangelho e na epístola existem frescos renascentistas, de autoria atribuída a Diogo Fernandez.

 

IGREJA DA MISERICÓRDIA

Neste pequenino e gracioso templete, construído em data incerta do séc. XVI, existe na nave uma curiosa série de painéis de azulejos do séc. XVIII, sobre as Obras de Misericórdia Espirituais e Temporais. O presbitério é totalmente forrado, incluindo a cobertura, com azulejos do mesmo ciclo, representando temas da Vida Mariana, o Casamento de Ester e a Decapitação de Holofernes. Anexo a este edifício existe o antigo Hospital da Misericórdia, cujo Compromisso da Confraria de N.ª Sra da Visitação, foi impresso em 1516.

 

CASA DA CONVENÇÃO

Imóvel de habitação, cuja data de construção é desconhecida, foi propriedade do Dr. Joaquim António Dias Saramago, médico e administrador do concelho de Evoramonte. Nesta casa foi assinada, em 26 de maio de 1834, a convenção que pôs fim à única Guerra Civil que Portugal conheceu durante toda a sua história de mais de 900 anos, designada por Convenção de Evoramonte. Esta convenção estabeleceu a paz em Portugal e resultou no exílio de D. Miguel para Áustria.

 

ANTIGOS PAÇOS DO CONCELHO

Situado na zona central da vila, o edifício dos Antigos Paços do Concelho  foi construído ou reparado no ano de 1787, data que se lê sobre a porta de entrada, encimada por um brasão de armas do reino. Neste edifício podem também ser admiradas a Cadeia e a Torre do Relógio, onde ainda existem os sinos, que convocavam os edis e o povo para as sessões camarárias, bem como o relógio, a funcionar desde o séc. XIX . Na praça em frente a este imóvel pode ainda ver-se a base do Pelourinho de Evoramonte (IIP).

 

CISTERNA PÚBLICA

A Cisterna pública data do séc.XVI e foi construída com o intuito de prevenir uma queda demográfica nesta zona, pois é sabido que até essa data não havia nenhuma fonte de água potável intramuros. Assim, esta seria uma forma de incentivo, permanência e crescimento da população de Evoramonte. A água aqui armazenada provém das águas pluviais e não de nascente. Possui dois bocais exteriores e  uma porta de acesso à cisterna em pedra granítica. A base da cisterna fica situada a cerca de 3 metros abaixo do nível da rua. Possui uma abóbada suportada por 6 arcos, sendo as suas dimensões de 20 metros de comprimento, 8 metros de largura e 6 metros de altura.

 

IGREJA DE S. PEDRO (IIP)

 

ERMIDA DE SÃO SEBASTIÃO

 

ERMIDA DE SANTA MARGARIDA