“Histórias em tempo de Pandemia” Abril mês da prevenção de maus tratos na infância

Dói muito bater numa criança, fisicamente magoa muito  a criança.
E não abraçar? E não beijar? E não acarinhar? Será que não dói o mesmo? 
Não abraçar, não beijar, não amar…, não são maus tratos? 
Claro que são, simplesmente são praticados com outra roupagem. Mas porque não configuram nódoas negras, nem causam feridas visíveis, são muitas vezes desvalorizados.
Para alertar para os maus tratos infantis e para que possamos prevenir os visíveis e não visíveis, a Biblioteca Municipal de Estremoz, em parceria com a CPCJ de Estremoz, aborda este tema na sessão do mês de abril - “Histórias em Tempo de Pandemia”.
A pandemia trouxe um agressor que se alimenta dos nossos abraços, dos nossos beijos...da nossa proximidade, e as crianças são sem dúvida os que mais sofrem. Mas, para já, precisamos de mais algum tempo assim, afastados sem abraçar e sem beijar, para que este “malvado” não tenha com  que se alimentar.
E antes da pandemia? Abraçávamos? Beijávamos? Partilhávamos carinho e afeto com as NOSSAS crianças? Aquelas que estão na rua, aquelas que não vão à escola, aquelas que vivem no meio da guerra, aquelas que são NOSSAS, mas ninguém as vê?
Vamos aproveitar esta pandemia para responder a estas questões e  corrigir o passado para que o futuro seja diferente.
Podemos mostrar amor de muitas maneiras, mesmo agora em tempo de pandemia, sem nos podermos abraçar, porque mais uma vez os livros e a leitura alertam para o problema mas também dão soluções. Por isso, este mês temos duas histórias. A que nos alerta para o problema  - “Dá-me um abraço”, de John Rowe,  e  a que nos apresenta as soluções - “Saudades do teu abraço”, de Eoin Mclaughlin e Polly Dunbar . 
E são tão simples estas soluções…!

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