Carlos Roxo expõe no Museu Municipal de Estremoz

Carlos Roxo nasceu em Lisboa, filho de mãe alentejana, de Estremoz.

Apesar de viver em Lisboa, é no Alentejo que guarda uma gaveta privilegiada da sua identidade, resultante duma irresistível empatia emotiva e cultural que carrega. Ainda estudante de Arquitectura, percorreu como um viandante os campos e povoados registando no papel um património visual, que entende como perturbante e inesgotável.Passaram-se muitos anos desde então, em que a Arquitectura o absorveu por inteiro, mas durante esse tempo nunca perdeu o ofício e a paixão pelo desenho. Hoje reacendeu-a, com um olhar diferente, não já como intérprete do real, mas como explorador de um outro real, de um imaginário que transporta uma inquietação de novo tipo.

O seu trabalho estará patente numa exposição que podemos dividir em dois núcleos distintos, um com aguarelas e técnicas mistas dos anos 50/60 do século XX, e outro com desenhos a tinta-da-china, onde se distingue um traço estilizado fruto de uma apurada técnica que esteve latente durante décadas, numas mãos sedentas de passar ao papel uma rica mundividência, como é a de Carlos Roxo.

A mostra será inaugurada dia 8 de Maio, pelas 16h, na Sala de Exposições Temporárias do Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho, estando patente até 27 de Junho. A entrada é gratuita.

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