23
Setembro
Sábado
Exposição: "Desconexa III"
De 23 de Setembro 2023, 15:00 a 19 de Novembro 2023, 17:30
Galeria D. Dinis,
Largo D. Dinis
Irá inaugurar, no dia 23 de setembro, pelas 15:00 horas, na Galeria D. Dinis, a exposição "Desconexa III".
Esta iniciativa é uma organização em parceria com a Galeria Trema, onde estarão representados os artistas Brígida Machado, Carlos Andrade, Carlos Barão, Eduardo Freitas, Lúcia David, João Vaz de Carvalho, Rafael Jiménez, Thomas Benech e Xavier Cuiñas.
Esta mostra revela os projetos expositivos mais recentes destes artistas, nacionais e internacionais, com diversas linguagens e técnicas.
A Exposição estará disponível para visita até dia 19 de novembro de 2023.
Brígida Machado, 1980, Évora. O tema central é a fábula. No seu trabalho artístico é imprescindível destacar o vigor da pincelada, o uso da cor forte, o contraste cromático e o bom desenho que conferem à composição forte dinamismo.
Carlos Barão, 1964, Lisboa. Para o artista o ato de pintar é, essencialmente, criar as condições para aceder a uma forte sensação de descoberta e deslumbramento. Como uma criança que vê e apreende algo pela primeira vez, a pintura pode ser terreno fértil para a descoberta, do mundo e de nós próprios.
João Vaz de Carvalho,1958, Fundão. Pintor, ilustrador, cartoonista é detentor de um estilo pictórico muito próprio. A sua produção coloca em destaque figuras humanas – adultas ou infantis – ou animais que se movem em espaços marcados pelo vazio ou pela ausência de elementos integrantes que possibilitem a identificação de um espaço físico reconhecível ou verosímil.
Rafael Jiménez, 1989, Córdova, Espanha. A experimentação técnica e constante em torno do desenho e da pintura e do imaginário que os molda em relação à sua noção fotográfica e ao consumo digital, define o ponto de partida do trabalho artístico de Rafael Jiménez. No seu trabalho com a plasticina, um material cujo uso está teoricamente limitado à escultura, o artista cordovês encontra o aliado perfeito para desenvolver a matéria das suas composições.
No campo da escultura apresentamos o trabalho de Carlos Andrade, Eduardo Freitas, Lúcia David, Thomas Benech e Xavier Cuiñas.
Carlos Andrade, 1968, Lisboa. No seu trabalho cada intervenção escultórica é um fragmento de memória ligada física e espiritualmente com a anterior. Fragmentos no tempo de uma experiência interior materializadas como necessidade de expor a fragilidade da nossa condição através da epiderme do material, num fluxo que vive no ritmo do movimento, na forma e na luz, uma verdadeira linguagem do sensível. No processo, o frágil e efémero estão presentes, o material levado ao limite da resistência e tensão cede, desagrega-se criando um todo processual onde o acidente também é resultado estético.
Eduardo Freitas, 1990, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. O artista reside em Portugal. Como artista, investiga os conceitos da forma, matéria, linguagens híbridas, corpo e tradição, numa estratégia que cruza a sua vivência pessoal às memórias, histórias e lugares do “outro”. Nos últimos anos realizou diversos projetos de criação em residências artísticas, principalmente no Alentejo, como o projeto “En.talho” (2021) do qual apresentamos várias esculturas nesta mostra.
Lúcia David, 1966, Anadia. A artista começa pela investigação das propriedades físicas e significados dos livros, usando exemplares em segunda mão, no sentido de conjugar tempo e memória na produção de novos objetos que são construídos a partir do material existente em cada livro. As suas representações visuais são sombras das cidades-fantasmas, despojos da guerra e a beleza dos furacões e intempéries.
Thomas Benech, 1982, Paris, França. Usa o barro como uma conexão clara com a terra e nossas raízes. A linha fechada com suas constantes voltas como representação da vida. Esmalte ou resina como passos que nos marcam cristalizando momentos específicos. É com este vocabulário que busca em cada peça um objeto de contemplação e meditação que possa ser manipulado e servir de suporte para um momento introspetivo.
Xavier Cuiñas, 1958, Ourense, Espanha. Difícil de se classificar em um estilo ou uma tendência artística específica, a obra de Cuiñas evoluiu ao longo dos anos de forma muito subtil, com uma continuidade quase impercetível, eliminando peso e volume, definindo linhas, transcendendo o conceito escultórico do desenho, de um desenho tridimensional que projeta suas sombras invadindo o contorno que o cerca e convidando o observador à pura contemplação. Sentimos nas suas obras a matemática da perfeição, da simetria e do equilíbrio, mas também do mistério e do que é sugerido.
Não perca! Visite!
#VIVEstremoz
Cartaz

Mapa
Detalhes
Data Início:
23 Set 2023
Data Fim:
19 Nov 2023
Categoria:
Exposição
Telefone:
268339219
Email:
museu@cm-estremoz.pt
Local:
Galeria D. Dinis
GPS Lat:
8.84141
GPS Lon:
7.59204
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