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Freguesia de Arcos

População (Censos 2011): 1.152 
Área da freguesia (km2): 2.500 Hectares
Distância mais curta à sede do concelho (km): 7 km
Principais aglomerados populacionais: Arcos, Montes da Maria Dona, Maria Ruiva, Aldeia de Sande
Orago: Santo António de Arcos

 

Contactos:
Rua da Estação, Arcos 7100 – 011 Arcos Etz
Tel: 268 891 616   Fax: 268891616
Email: jfarcos.etz@gmail.com, geral@jf-arcosetz.org.pt
Web: http://www.jf-arcosetz.org.pt/

 

 

Composição dos órgãos autárquicos

Junta de Freguesia

  • Presidente: António Maria Paulino Broa (MIPA)
  • Secretário: Miguel Secretário Belfo (MIPA)
  • Tesoureiro: Vera Maria Banha Rocha (MIPA)

 

Assembleia de Freguesia

  • Presidente: Cláudia Sofia Rebola Gomes Costa (MIPA)
  • 1.º Secretário: Paulo Manuel Cardoso Grades (MIPA)
  • 2.º Secretário: Ana Josefina Chapa Mouzinho (MIPA)
  • Vogal: Luis Frade (Nós, cidadãos)
  • Vogal: Agnelo Joaquim Velho Sapateiro (MIPA)
  • Vogal: Vânia Cristina Moura Martins (MIPA)
  • Vogal: Manuel Filipe Gomes Cabacinho (MIPA)

 

 

Ordenação e Heráldica

Bandeira

  • Verde. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.

Brazão

  • Escudo de ouro, faixa ondeada de azul, carregada de uma burela ondeada de prata, acompanhada em chefe de uma cruz da Ordem de Aviz, de verde, brocante sobre a faixa, duas espadas passadas em aspa, de prata, empunhadas de vermelho. Coroa mural de prata de três torres, Listel Branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: ARCOS - ESTREMOZ.
  • A interpretação do brasão é muito simples. As águas representam a “Lagoa das Espadas”, característica notável da freguesia. As espadas representam o nome dessa lagoa. O verde e o branco, por seu lado, simbolizam as cores tradicionais da povoação.

Educação

Jardim de Infância , Escola Básica e Cantina Escolar

Escola Básica –  2 edifícios;
1.º Edifício - 2 salas no Ativo;
2. º Edifico -1 sala de apoio as aulas extracurriculares + 1 sala ATL;
Um Edifico para Cantina Escolar;

Ação Social

Centro Social e Paroquial Santo António dos Arcos

  • Valência de Centro de Dia;
  • Valência de Internamento Lar;
  • Serviços de distribuição de refeições;
  • Serviços de higiene ao domicilio;
  • Apoio de Animador. 

Movimento Associativo

  • Clube de Caçadores Arcoense;
  • Sporting Clube Arcoense;
  • ARCA (Associação Recreativa e Cultural de Arcos)

  • Salão do Edifico da Junta de Freguesia
  • Campo 12 de Julho – Sporting Clube Arcoense
  • Parque Intergeracional – com acessos pela Rua da Estação – Quinta das Pedras – Bairro das Figueiras

Missas e Procissões

  • Apenas permanece a procissão de domingo de manhã em honra dos dois padroeiros.

 

Festas Taurinas

  • Mantém -se a tradição das garraiadas.

 

Arraiais Noturnos

  • Os arraiais mantêm-se como local de encontro primordial de amigos onde o acesso às tômbolas e quermesses é quase consumo obrigatório. Os dancings são abertos (sem entradas controladas) no Rossio e existe a discoteca ao ar livre.

 

Carnaval

A partir do dia 20 de janeiro começavam logo as brincadeiras: os rapazes mascaravam-se, enganavam e davam “culas” às raparigas e as raparigas faziam o mesmo aos rapazes.

Os rapazes tiravam os vasos das flores e levavam-nos para longe, para que elas os carregassem de volta.

Na quinta-feira das comadres os rapazes faziam uma “matrafona” e andavam com ela pelas portas das raparigas. Elas corriam atrás deles para lhe tirarem a “matrafona” mas eles penduravam-nas em árvores muito altas para que elas não lhe chegassem.

Na quinta-feira dos compadres as raparigas faziam o mesmo com um boneco.

Nos dias de Carnaval mascaravam-se, faziam arraiais, dançavam e cantavam ao desafio.

Nesta altura era hábito fazerem-se grandes quantidades de fritos e bolos, já a contar com os “presentes” que se ofereciam às famílias enlutadas.

 

Páscoa

Nesta altura é tradição confecionar o folar e oferecê-lo aos afilhados.

Na segunda-feira de Páscoa era hábito ir para o campo comer o borrego. Juntavam-se as famílias, os amigos e fazia-se uma festa.

 

Maio

Festa de São Sebastião

A festa de São Sebastião realizava-se no 1º domingo de maio, no largo junto à igreja.

De manhã fazia-se a bênção do gado antes da procissão. Os animais (borregos, vacas, burros…) eram enfeitados com fitas, flores e laços coloridos; eram benzidos com água benta, pelo padre da freguesia, para que ficassem protegidos das doenças.

Ao animal mais bonito era atribuído um prémio.

Seguia-se a procissão em honra de São Sebastião e à tarde vendiam-se fogaças, rifas… terminando a festa com um baile animado por cantores populares(cantigas ao desafio), ao som da concertina e gaita de beiços e pela arrematação do pendão.

 

Quinta-Feira da Ascensão

Antigamente, pela Quinta-Feira da Ascensão as pessoas iam ao campo apanhar a espiga. Nos montes fazia-se um arraial com baile cantigas ao desafio.

Adega dos Potes – Vinhos e Restauração;
Café o Fresquinho – Café e Restauração;
Café “ O Pires” – Café e Petiscos;
Café “ O Mácara” – Café e Petiscos;
Café “Restaurante Central” – Café e Restauração;
Maria Leonor Tocha Pardana – Doces e bolos caseiros;
Maria de Fátima Coxixo – Confeção de produtos Alimentares.

As primeiras referências documentais à freguesia datam do reinado de D. João I. Este monarca, em finais do século XIV, doou uma casa ao lavrador Pedro Lourenço, no sítio da Quinta dos Arcos. Mais tarde Arcos foi, uma comenda da Ordem de S. Bento de Avis. A igreja paroquial é do século XVI. Terá sido a data da fundação paroquial. Possibilitou tal construção Constança Esteves, autora de importante legado ao cabido da Sé de Évora cerca de 1530. A extradorso da abside, pode ver-se um cubelo cilíndrico tipicamente manuelino. É muito frequente no sul do Pais e atesta a origem cronológica do templo. Na igreja paroquial de Santo António (século XVII) veja a nave, revestida a azulejo seiscentista e a sua curiosa sacristia quadrangular, com abóbada pintada a fresco, de composição barroca. Na praça informam quem tem a chave.

O seu povoamento remonta à época pré-histórica. Em 1775, aqui foram encontradas varias sepulturas gentílicas, ladrilhos, sepulturas com campas de mármore e outros objetos arqueológicos. As primeiras referências documentais à freguesia datam do reinado de D. João I. Este monarca, em finais do século XIV, doou uma casa ao lavrador Pedro Lourenço, no sítio da Quinta dos Arcos.                             

Atualmente a freguesia de Arcos tem uma população residente de cerca de 1200 pessoas. O clima caracteriza-se por Verões quentes e secos e invernos frios e húmidos. Ana Barbosa e Leonor Briz, em “ Viagens na Nossa Terra “, descrevem o percurso entre Estremoz e esta freguesia: “Regressando à estrada, tome a esquerda e, mais adiante, vire para Arcos”. Num morro à direita, vislumbra-se uma construção circular: é a Atalaia Grande, que a tradição assinala como local de funcionamento da forca de Estremoz. A paisagem até Arcos parece ter sido desenhada para amostragem dos produtos agrícolas da região: olivais, vinhas, pomares, floresta de montado e, conforme a época, searas e campos de girassol.            

Conta-se que na freguesia de Arcos, junto a uma fonte lá existente estava uma mulher chorando…

Tinha ido buscar água e chorava por ter o seu único filho doente, em perigo de vida.

Reza a lenda que lhe apareceu Santo António perguntando a causa de tal aflição, ao que ela respondeu, rogando-lhe que intercedesse por ele, junto de Deus.

O Santo mandou-a para casa, dizendo: “ Vai em paz que o teu filho está curado… a tua fé o salvou!”

Perto desse lugar mandou-se erguer a Igreja Paroquial de Arcos, que é dedicada a Santo António, padroeiro da aldeia.

  • Igreja Paroquial
  • Edifico Sede – Junta de Freguesia,
  • Posto Medico, 
  • Lavadouro Público,
  • Forno Publico, (Comunitário)
  • Parque de Merendas, 
  • 4 Fontanários (Fonte Santo António, Fonte dos Sapos, Fonte da Aldeia), Largo 25 de Abril, Largo 1.º de Maio,  
  • Balneários Públicos (Largo 1.º de Maio),
  • 3 Sanitários públicos (Largo 25 de Abril, - Largo 1.º de Maio e Bairro do Carrascal, 
  • Parque Intergeracional.
  • Ainda em relação ao património edificado de Arcos, uma palavra para o palacete da Quinta do Valadar. A nascente da aldeia, mas de frontaria virada a poente, pertenceu inicialmente aos Valadares Castelo Branco, capitães-mor de Borba quando era rei de Portugal D. João VI.