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Quinta do Carmo

Fundada em 1718, por Garcia Pestana de Brito, acabará por ser terminada pelo seu irmão, Diogo Pestana de Brito Casco de Mesquita, em 1756.

A enorme beleza artística da quinta manteve-se inalterável até aos dias de hoje, sendo visível tanto nos interiores como nos exteriores.

Totalmente envolvida por um muro, destaca-se primeiramente o portal de entrada com as armas dos seus fundadores e duas estátuas simbólicas com motivos clássicos.

No edifício principal, destacamos os magníficos painéis de azulejo que revestem as diferentes divisões, nomeadamente do vestíbulo e da sala de jantar, onde surgem representadas cenas históricas, cenas mundanas e amorosas, cenas de caça, cenas pastoris, sugestões orientais, entre muitas outras que mostram uma grande diversidade temática e composicional.

A Capela de Nossa Senhora do Carmo, construída ao estilo joanino, mantém ainda a sua volumetria evidente, a fachada imponente, as magníficas pinturas a fresco do tecto, as telas a óleo, os painéis de azulejo de incrível beleza artística e a escultura, em tamanho real, da santa.

Os jardins da Quinta do Carmo são um dos belos exemplares daquilo que é a cultura do jardim em Portugal no século XVIII, também ele murado, intimista, que procura uma relação íntima com a Natureza. Este “horto-jardim”, caracteriza-se por existir uma convivência harmoniosa entre árvores e arbustos, canteiros e alegretes, fontanários e cascatas, onde se cultivam também frutas, produtos hortícolas e flores.

A Quinta do Carmo, considerada como um “dos mais belos palácios de Portugal”, é, sem dúvida nenhuma, um dos palacetes mais belos de todo o Alentejo.