Exposição "Alentejo Alma da Paisagem" em Estremoz
Cabrita Nascimento começou a fotografar aos 15 anos de idade. Estudou fotografia e cinema no FAOJ de Évora, Porto e Lisboa. Estudou cinema e vídeo no Ministério da Cultura em Lisboa, Évora e Santarém. Fez especialização em fotografia de rua e laboratório a preto e branco, em Paris, no CEMEA, ao abrigo do acordo Luso-francês. É licenciado em Sociologia e já participou em várias exposições, podendo o seu trabalho ser seguido pelo Facebook e Instagram como Cabrita Nascimento.
"Pode a alma criar imagens artísticas? Pode a alma criar paisagens oníricas? Pode a alma criar fotografias poéticas?
A resposta fotográfica a estas questões constitui o projeto “Alentejo Alma da Paisagem”. Imagens primeiramente concebidas na nuvem criativa do cérebro e só depois realizadas nos campos do Alentejo.
Primeiro as imagens são concebidas, são sonhadas, depois fotografadas (usando dupla exposição na Nikon D800, em formato TIFF), e posteriormente tornadas poesia pela edição digital (photoshop e lightroom).
É um processo pessoal de redescoberta da arte; é um encontro intimo com a paisagem do Alentejo; é um ato de amor para com a poética intrínseca dos campos alentejanos, modelada ao longo dos séculos pela mão do ser humano.
A primeira máquina fotográfica é o cérebro, a alma; a segunda máquina é a Nikon; a terceira máquina é o PC; o resultado pretende ser poesia visual..
Cada foto pretende estabelecer uma relação poética amorosa direta com cada pessoa que a contempla: contemplar é a palavra chave!
Pretende-se fundir neste projeto a arte-linguagem da alma com a arte-construção criativa, para que ambas possam confluir na arte-expressão; com o fim de que cada simples foto desague em comunicação com o seu observador, provocando-o para uma relação dialógica de reconstrução da sua própria alma alentejana.
O choque estético, o choque poético, o choque contemplativo: “Alentejo Alma da Paisagem” quer provocar a beleza e a inquietação, o bem-estar e o espanto. Cabrita Nascimento."
