ESQUELETO DA NECRÓPOLE MEDIEVAL DO ROSSIO MARQUÊS DE POMBAL É DESTAQUE NA CONCEITUADA REVISTA FORBES

Um dos esqueletos provenientes da necrópole medieval do Rossio Marquês de Pombal, estudado pelas investigadoras Ana Curto e Teresa Fernandes, foi considerado pela conceituada revista Forbes, um dos 10 esqueletos mais intrigantes de 2016.

Este esqueleto, um dos 115 encontrados numa escavação arqueológica em Estremoz, num cemitério datado entre os séculos XII e XV, já tinha sido notícia no início do ano de 2016, pelo facto de nele ter sido identificado um fungo característico das regiões tropicais.

A publicação norte-americana salienta que o “Mycetoma ou pé de Madura é uma doença fúngica sobejamente conhecida historicamente, e que afeta os trabalhadores agrícolas de áreas sub-tropicais do mundo, mas que quase nunca é identificado em esqueletos antigos”.

A Forbes refere ainda que “no passado, antes da aplicação de bons antifúngicos e antibióticos, o Mycetoma seria de cura quase impossível, a não ser se fosse praticada a amputação do membro”.

Para a conceituada revista “ainda mais interessante neste esqueleto é o facto de estar perfurado na cabeça, como que tivesse sido praticada uma forma inicial de cirurgia craniana”. A publicação lança ainda uma dúvida, cuja resposta não é clara: “A questão do pé poderia estar relacionada com a cirurgia do crânio?”.

 

Nos 10 esqueletos mais intrigantes de 2016 para a revista Forbes, encontram-se ossadas encontradas, entre outros pontos do planeta, em Ontário, no Canadá, em Nápoles, na Itália, ou em York, na Inglaterra.

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